O que leva as pessoas a se converterem ao Islã (parte 1 de 2)

Por Baseado em um artigo em iqrasense.com

Descrição: Os vários aspectos do Islã que levam as pessoas a se converterem, apesar de sua retratação negativa na mídia.

A natureza da fé religiosa é muito misteriosa.  Como parte de suas crenças religiosas as pessoas acreditam em uma variedade de deidades.  Existem pessoas que acreditam no poder supremo inimitável e oculto e outras que acreditam em alguns humanos ou animais (por exemplo, macacos) como deuses, no fogo, em ídolos feitos de pedra e a lista continua.

Muito é associado com ter “fé”.  Parte disso tem a ver com crenças passadas por gerações.  As identidades das pessoas estão, portanto, atreladas a isso.  Muitas vezes essas crenças e os sentimentos associados a elas não são completamente demonstráveis pela razão ou quaisquer argumentos racionais.  Não há nada certo ou errado nisso, mas foi dessa forma que a natureza da crença religiosa passou a ser.

Quase todo mundo pensa que está certo em sua fé e crenças.  Estar com pessoas ou grupos com fé semelhante fortalece mais a fé das pessoas e elas a veem como correta, mesmo que raciocínio lógico e argumento às vezes não possam explicá-la.  É simplesmente psicologia humana.

Os argumentos do Islã com base no raciocínio intelectual

Os muçulmanos acreditam, entretanto, que a religião islâmica é diferente nesse contexto.  Pode-se argumentar que assim como outras crenças, existem aspectos dela que não são completamente demonstráveis pela razão. Por outro lado, o texto corânico, que é a palavra de Deus abordando a humanidade como um todo, usa raciocínio intelectual, pensamento crítico e o processo de reflexão como meios não só de reforçar a fé dos crentes, mas também de chamar os não crentes a ponderar sobre a autenticidade do Islã como modo de vida para toda a humanidade.  Embora nenhuma crença religiosa seja plenamente baseada na lógica e no raciocínio, o Islã e o Alcorão fornecem exemplos mais que suficientes e uma oportunidade de examinar a verdade e solidez de sua mensagem através das lentes da evidência empírica e do conhecimento.

Ninguém (muçulmano ou não) argumentaria que pensamento crítico e reflexão podem ser um catalisadores fundamentais para uma mudança de vida.  O pensamento crítico tem sido usado por muitos para aprimorar suas vidas simplesmente porque um pensador crítico faz perguntas investigativas sobre uma situação, coleta o máximo de informação possível, reflete sobre ideias coletadas e geradas no contexto das informação disponível, mantém uma mente aberta e imparcial e cuidadosamente escrutina suposições e busca alternativas.  

Essa é a razão, portanto, que os novos convertidos muçulmanos atribuírem o uso do raciocínio inteligente, de reflexão e pensamento crítico ao explicar sua jornada para o Islã.  Essas pessoas atravessam a histeria criada na mídia para ver o Islã a partir de lentes críticas e seguir a verdade decorre de forma natural para elas, como parte desse processo.  De que outra forma se pode explicar o aumento nas conversões com o aumento da retórica anti-islâmica? De que outra maneira se explica que mais pregadores não muçulmanos estejam se convertendo ao Islã do que antes? Embora, como muçulmanos, acreditemos que a orientação vem somente de Allah, o uso do raciocínio intelectual dado por Deus tem um papel muito poderoso a desempenhar na decisão dos muçulmanos convertidos.  E uma vez convertidos, raramente retornam às suas crenças antigas, simplesmente porque uma fé cujas bases estão apoiadas em lógica e razão é menos propensa a ser abalada do que uma que se apoia simplesmente em um conjunto de rituais e sacramentos.

Razões atribuídas pelos novos convertidos

Algumas das razões dadas pelas pessoas que se convertem ao Islã são a eloquência da linguagem do Alcorão, sua esmagadora evidência e provas científicas, argumentos enraizados no raciocínio intelectual e a sabedoria divina por trás de várias questões sociais.   A singularidade e beleza do texto do Alcorão maravilhou os melhores linguistas e estudiosos árabes, muçulmanos ou não, dos dias em que foi revelado até hoje.  Quanto maior o conhecimento do idioma, mais apreciam as maravilhas da fluência textual do Alcorão.    Revelado há mais de 1.400 anos, o Alcorão tem numerosos fatos científicos que estão sendo validados pela ciência somente nessa era.    Além disso, é o único texto religioso conhecido que desafia a humanidade a pensar, refletir e ponderar sobre a criação, questões sociais, a existência de Deus e mais.  O Alcorão desafia as pessoas a refletirem e pensarem por conta própria em muitas passagens, ao invés de ouvirem a conversa mole daqueles cujo criticismo não tem embasamento.    Finalmente, o Alcorão fornece solução para várias questões sociais, cujos desvios são conhecidos por causar caos social em todos os níveis. 

O Alcorão é uma asserção confiante de um Ser Supremo. O único livro religioso que tem uma asserção confiante de um Ser Supremo em todos os assuntos que vão desde a criação do universo aos componentes mais particulares do meio social.   Além do mais, seu texto divino – a linguagem e prosa do Alcorão – é muito diferente da linguagem dos ditos do profeta, o que demonstra que o Alcorão não vem da imaginação criativa ou de palavras inspiradas do profeta Muhammad, como muitos céticos alegaram no passado e continuam a fazê-lo mesmo hoje. 

Podemos ver que a maioria dessas razões só pode ser atribuída ao processo de pensamento crítico e reflexão intelectual.   Entretanto, raciocínio frio não é suficiente.   O coração tem que estar engajado na busca: uma busca cujo objetivo é alcançar a verdade em seu âmago.   Não é de admirar, então, que quando pessoas sinceras ouvem o Alcorão pela primeira vez e o compreendem, dizem:

“É a verdade, emanada do nosso Senhor. Em verdade, já éramos muçulmanos, antes disso.” (Alcorão 28:53)

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