Descrição: Se uma pessoa acredita que o Islã é a verdade, deve se converter sem demora.
O tio querido e apoiador do profeta Muhammad, Abu Talib, e Heráclito, o imperador do império bizantino, escolheram não aceitar o Islã. Em ambos os casos podemos estar bem certos de que foi uma decisão que foi feita com reflexão, mas ambos escolheram se curvar às pressões externas. Ao invés de temerem somente a Deus, tiveram medo do que os outros pensariam, diriam ou fariam. Hoje, mais de um milênio depois, muitas pessoas se veem na mesma posição. Sabem ou sentem que o Islã está correto ou é a religião verdadeira e, ainda assim, recusam a dádiva que Deus lhes concedeu.
Existem muitas pressões na sociedade contemporânea que transformam a conversão ao Islã uma questão intimidadora. Pressões externas podem colocar as pessoas de hoje na mesma posição de Abu Talib e do imperador Heráclito. Entretanto, Deus não chama alguém para o Islã e depois o abandona. Se uma pessoa sabe, sem sombra de dúvida, que o Islã é a religião certa, também pode estar certa, sem sombra de dúvida, que Deus tem autoridade e poder para continuar a guiá-la e facilitar a jornada. Às vezes a montanha à frente pode parecer grande e ameaçadora, mas o que é uma montanha, senão uma parte da criação totalmente submetida à vontade de Deus?
“Não viste que diante de Deus se prostra quem está nos céus e na terra, o sol, a lua, as estrelas, as montanhas, as árvores, os animais e muitos entre a humanidade…” (Alcorão 22:18)
Deus facilita a conversão ao Islã, mas nós, seres humanos, os filhos e filhas de Adão, temos um jeito estranho de dificultarmos nossas próprias vidas e enchê-la com obstáculos que na realidade não existem.
“Deus não deseja impor-vos carga alguma…” (Alcorão 5:6)
“Quanto àquele que se encomendar a Deus, saiba que Ele será Suficiente…” (Alcorão 65:3)
Essa afirmação corânica sobre confiança é fácil de dizer e de compreender, mas quando se trata de colocar essa confiança completa em ação, nem sempre é fácil. E isso por duas razões. Claro, quando uma pessoa está perto de aceitar o Islã, Satanás a bombardeia com truques e ilusões designados para afastar a pessoa do caminho reto para Deus. E, em segundo, as pessoas não compreendem plenamente a natureza de Deus e tendem a temer a reação de sua família, amigos ou colegas. Abu Talib tinha medo que pensassem que era um homem sem honra se rejeitasse a religião de seus antepassados e Heráclito pensou que perderia sua posição, poder ou sua vida. Essas coisas são de pouca consequência quando comparadas a benção ou danação eternas, mas seres humanos estão constantemente em luta para se desapegarem desse mundo ilusório.
Quando uma pessoa se converte ao Islã, algumas grandes mudanças devem acontecer. A transição para o Islã é carregada de emoções. Cada pessoa começa se sentir uma pessoa mudada e, consequentemente, começa a agir de maneira diferente. Perguntas, pensamentos e cenários enchem nossas mentes e Satanás trabalha horas extras. Abu Talib pode ter refletido sobre as mesmas questões e Heráclito pode ter se questionado se sua vida estaria em perigo se insistisse ou revelasse suas intenções de seguir os ensinamentos de Muhammad.
Hoje em dia nos fazemos uma série de perguntas diferentes, mas perturbam nosso sossego da mesma forma. Devo me vestir de maneira diferente? Devo contar à minha família? Ainda posso sair, consumir bebida alcoólica, namorar? Centenas de perguntas, mas a realidade é que essas perguntas não são realmente relevantes para uma pessoa se converter ao Islã ou não. Se uma pessoa acredita que o Islã é a verdade, deve se converter sem demora. Os detalhes vêm depois, quando a pessoa estabelece uma relação com Deus e compreende a natureza de nosso Criador.
Cada pessoa tem um tempo de vida pré-determinado. Não sabemos quando morreremos e o minuto seguinte pode ser literalmente o nosso último nesse mundo. Por essa razão, uma pessoa não deve ser como Heráclito ou Abu Talib. Ambos deixaram seu amor por esse mundo ilusório ditar sua Vida Futura. A conversão deve acontecer e a confiança em Deus deve guiar os novos muçulmanos na direção de uma relação permanente com Ele.
Revelar que é muçulmano não é uma condição de aceitar o Islã. Ao mesmo tempo, entretanto, devemos estar cientes das mudanças que o Islã exige e pedimos a Deus que facilite o caminho. Hábitos antigos devem ser eliminados de forma lenta, mas firme, e aprender sobre a natureza de Deus e Suas leis permitirão a cada pessoa mudar para ser o tipo que Deus ama. Embora se tornar um muçulmano seja um evento instantâneo, tornar-se um muçulmano melhor exige um esforço considerável e contínuo da parte de qualquer um de nós.
Não siga Heráclito (parte 2 de 2): Questões contemporâneas e pressões externas
Por Aisha Stacey (© 2016 IslamReligion.com)
Descrição: Se uma pessoa acredita que o Islã é a verdade, deve se converter sem demora.
O tio querido e apoiador do profeta Muhammad, Abu Talib, e Heráclito, o imperador do império bizantino, escolheram não aceitar o Islã. Em ambos os casos podemos estar bem certos de que foi uma decisão que foi feita com reflexão, mas ambos escolheram se curvar às pressões externas. Ao invés de temerem somente a Deus, tiveram medo do que os outros pensariam, diriam ou fariam. Hoje, mais de um milênio depois, muitas pessoas se veem na mesma posição. Sabem ou sentem que o Islã está correto ou é a religião verdadeira e, ainda assim, recusam a dádiva que Deus lhes concedeu.
Existem muitas pressões na sociedade contemporânea que transformam a conversão ao Islã uma questão intimidadora. Pressões externas podem colocar as pessoas de hoje na mesma posição de Abu Talib e do imperador Heráclito. Entretanto, Deus não chama alguém para o Islã e depois o abandona. Se uma pessoa sabe, sem sombra de dúvida, que o Islã é a religião certa, também pode estar certa, sem sombra de dúvida, que Deus tem autoridade e poder para continuar a guiá-la e facilitar a jornada. Às vezes a montanha à frente pode parecer grande e ameaçadora, mas o que é uma montanha, senão uma parte da criação totalmente submetida à vontade de Deus?
“Não viste que diante de Deus se prostra quem está nos céus e na terra, o sol, a lua, as estrelas, as montanhas, as árvores, os animais e muitos entre a humanidade…” (Alcorão 22:18)
Deus facilita a conversão ao Islã, mas nós, seres humanos, os filhos e filhas de Adão, temos um jeito estranho de dificultarmos nossas próprias vidas e enchê-la com obstáculos que na realidade não existem.
“Deus não deseja impor-vos carga alguma…” (Alcorão 5:6)
“Quanto àquele que se encomendar a Deus, saiba que Ele será Suficiente…” (Alcorão 65:3)
Essa afirmação corânica sobre confiança é fácil de dizer e de compreender, mas quando se trata de colocar essa confiança completa em ação, nem sempre é fácil. E isso por duas razões. Claro, quando uma pessoa está perto de aceitar o Islã, Satanás a bombardeia com truques e ilusões designados para afastar a pessoa do caminho reto para Deus. E, em segundo, as pessoas não compreendem plenamente a natureza de Deus e tendem a temer a reação de sua família, amigos ou colegas. Abu Talib tinha medo que pensassem que era um homem sem honra se rejeitasse a religião de seus antepassados e Heráclito pensou que perderia sua posição, poder ou sua vida. Essas coisas são de pouca consequência quando comparadas a benção ou danação eternas, mas seres humanos estão constantemente em luta para se desapegarem desse mundo ilusório.
Quando uma pessoa se converte ao Islã, algumas grandes mudanças devem acontecer. A transição para o Islã é carregada de emoções. Cada pessoa começa se sentir uma pessoa mudada e, consequentemente, começa a agir de maneira diferente. Perguntas, pensamentos e cenários enchem nossas mentes e Satanás trabalha horas extras. Abu Talib pode ter refletido sobre as mesmas questões e Heráclito pode ter se questionado se sua vida estaria em perigo se insistisse ou revelasse suas intenções de seguir os ensinamentos de Muhammad.
Hoje em dia nos fazemos uma série de perguntas diferentes, mas perturbam nosso sossego da mesma forma. Devo me vestir de maneira diferente? Devo contar à minha família? Ainda posso sair, consumir bebida alcoólica, namorar? Centenas de perguntas, mas a realidade é que essas perguntas não são realmente relevantes para uma pessoa se converter ao Islã ou não. Se uma pessoa acredita que o Islã é a verdade, deve se converter sem demora. Os detalhes vêm depois, quando a pessoa estabelece uma relação com Deus e compreende a natureza de nosso Criador.
Cada pessoa tem um tempo de vida pré-determinado. Não sabemos quando morreremos e o minuto seguinte pode ser literalmente o nosso último nesse mundo. Por essa razão, uma pessoa não deve ser como Heráclito ou Abu Talib. Ambos deixaram seu amor por esse mundo ilusório ditar sua Vida Futura. A conversão deve acontecer e a confiança em Deus deve guiar os novos muçulmanos na direção de uma relação permanente com Ele.
Revelar que é muçulmano não é uma condição de aceitar o Islã. Ao mesmo tempo, entretanto, devemos estar cientes das mudanças que o Islã exige e pedimos a Deus que facilite o caminho. Hábitos antigos devem ser eliminados de forma lenta, mas firme, e aprender sobre a natureza de Deus e Suas leis permitirão a cada pessoa mudar para ser o tipo que Deus ama. Embora se tornar um muçulmano seja um evento instantâneo, tornar-se um muçulmano melhor exige um esforço considerável e contínuo da parte de qualquer um de nós.