CADA VEZ MAIS A CIÊNCIA ARGUMENTA A FAVOR DE DEUS

  • Por Eric Metaxas (tirado do Wall Street Journal)
  • Descrição: As chances de vida existir em outro planeta crescem cada vez mais.  Desenho inteligente?

  • Science-Increasingly-Makes-the-Case-for-God.jpgEm 1966 a revista Time apresentou uma matéria de capa perguntando: Deus está morto? Muitos aceitaram a narrativa cultural de que ele está obsoleto – que à medida que a ciência progride, existe menos necessidade de um “Deus” para explicar o universo.  Entretanto, parece que os rumores sobre a morte de Deus foram prematuros.  O mais notável é que o caso relativamente recente para sua existência vem de um lugar surpreendente – a própria ciência.

    Aqui está a história: No mesmo ano a Time destacou a manchete agora famosa de que o astrônomo Carl Sagantinha anunciado que existem dois critérios importantes para um planeta sustentar vida: O tipo certo de estrela e um planeta na distância certa daquela estrela.  Dado o aproximadamente 1 octilhão – 1 seguido por 27 zeros – de planetas no universo, deveria ter havido em torno de 1 setilhão – 1 seguido de 24 zeros – de planetas capazes de sustentar vida.

    Com essas chances espetaculares, a Search for Extraterrestrial Intelligence (Busca por inteligência extraterrestre, em tradução livre), uma coleção enorme e cara de projetos financiados pública e privadamente lançado nos anos 1960, estava certa de encontrar algo logo.  Os cientistas ouviram uma rede telescópica de rádio vasta em busca de sinais que lembrassem inteligência codificada e não fossem meramente aleatórios.  Mas os anos passaram e o silêncio do resto do universo foi frustrante.  O congresso tirou o financiamento do SETI em 1993, mas a busca continua com financiamento privado.  Até 2014 os pesquisadores não tinham descoberto nada.

    O que aconteceu? À medida que nosso conhecimento do universo aumentou, tornou-se claro que eram necessários muito mais fatores necessários para a vida, além daqueles que Sagan supôs.  Os dois parâmetros dele cresceram para 10, então 20 e então 50, e assim o número para planetas que sustentam a vida em potencial diminuíram na mesma proporção.  O número caiu para alguns milhares de planetas e continua caindo.

    Até os proponentes do SETI reconhecem o problema.  Peter Schenkelwrote em um artigo de 2006 para a revista Skeptical Inquirer: “À luz das novas descobertas e discernimentos, parece apropriado deixar a euforia excessiva de lado… Devemos admitir silenciosamente que as estimativas iniciais… podem não ser viáveis.”

    À medida que fatores continuam a ser descobertos, o número de planetas possíveis chega a zero e continua.  Em outras palavras, as chances se voltaram contra qualquer planeta no universo sustentar vida, incluindo esse.  A probabilidade disse que mesmo nós não deveríamos estar aqui.

    Hoje existem mais de 200 parâmetros conhecidos necessários para um planeta sustentar vida – cada um deles deve ser perfeitamente atingido ou a coisa toda desmorona.  Sem um planeta imenso como Júpiter nas proximidades, cuja gravidade afasta asteroides, muitos teriam atingido a superfície da Terra milhares de vezes.  As chances contra a vida no universo são simplesmente espantosas.

    Ainda assim estamos aqui, não só existindo, mas falando sobre existir.  O que pode ser responsável por isso? Cada um desses muitos parâmetros foram aperfeiçoados por acidente?  A que ponto é justo admitir que a ciência sugira que não podemos ser resultado de forças aleatórias? Não supor que uma inteligência criou essas condições perfeitas exige muito menos fé do que acreditar que uma Terra que sustenta vida apenas aconteceu para derrubar as chances inconcebíveis de vir a existir.

    E tem mais.  O ajuste fino necessário para a vida existir em um planeta não é nada comparado com o ajuste fino necessário para o universo existir.  Por exemplo, astrofísicos sabem agora que os valores das quatro forças fundamentais – gravidade, força eletromagnética e as forças nucleares “forte” e “fraca” – foram determinadas menos de um milionésimo de segundo após o big bangue.  Altere qualquer um desses valores e o universo não pode existir.  Por exemplo, se a proporção entre a força nuclear forte e a força eletromagnética fosse menor pela fração mais insignificante da fração mais insignificante – por até mesmo uma parte em 100.000.000.000.000.000 – nenhuma estrela teria sido formada.  Sinta-se à vontade para engolir.

    Multiplique esse único parâmetro por todas as outras condições necessárias e as chances contra o universo existir são tão astronômicas que a noção de que tudo “simplesmente aconteceu” desafia o bom senso.  Seria como jogar uma moeda e sair cara 10 quintilhões de vezes seguidas.  Sério?

    Fred Hoyle,o astrônomo que cunhou o termo “big bangue”, disse que seu ateísmo foi “profundamente abalado” com esses desdobramentos.  Posteriormente escreveu que “uma interpretação de bom senso dos fatos sugere que um super-intelecto tenha mediado com a física e também com a química e a biologia… Os números que se calculam a partir dos fatos me parecem tão incríveis de modo a colocar essa conclusão quase que além de questionamento.”

    O físico teórico Paul Daviesdisse que “a aparência de projeto é avassaladora” e o professor de OxfordDr. John Lennoxdisse que “quanto mais sabemos sobre nosso universo, maior a hipótese de que há um Criador… ganha credibilidade como a melhor explicação de por que estamos aqui.”

    O maior milagre de todos os tempos é o universo.  É o milagre de todos os milagres que inevitavelmente aponta com o brilho combinado de cada estrela para algo – ou Alguém – além de si próprio.

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