- Por Laurence B. Brown, MD
Descrição: Um breve olhar sobre a questão de por que existe um Dia do Juízo, e qual é o objetivo das outras religiões que não o Islã.
“Você nunca consegue uma segunda chance de causar uma boa primeira impressão”
–provérbio antigo
A crença verdadeira tem uma recompensa na outra vida. A descrença também, mas…você não a quer. Essa tem sido a mensagem de todos os profetas – de cada um deles.
Como justificamos uma vida após a morte? Bem, onde mais as injustiças dessa vida podem ser corrigidas, se não em uma vida posterior? O que nós entendemos como injustiças nessa vida terrena seria uma reflexão pobre sobre o sentido de justiça de Deus, se essas “injustiças” não fossem compensadas por recompensas e punições apropriadas na outra vida. Alguns dos piores entre os piores desfrutam das vidas mais luxuosas. Enquanto isso, alguns dos melhores entre os melhores sofrem terrivelmente. Por exemplo, que profeta teve uma vida fácil? Quais profetas viveram vidas suntuosas de esplendor para se equiparar aos chefões da máfia, traficantes de droga ou governantes tiranos, seja em nosso tempo ou no deles? Se nós confiamos na misericórdia e justiça de nosso Criador nós não podemos acreditar que Ele restrinja as recompensas de piedade e punições de transgressão a essa vida terrena, porque as desigualdades da vida são claras.
Então haverá um Dia do Juízo, todos nós estaremos lá, e será um mau momento para começarmos a pensar em mudar nossas vidas para melhor. Porque…agora fique comigo…porque nossas vidas, em uma palavra, terão acabado. Será muito tarde. O registro de nossos atos estarão feitos. E não haverá retorno.
A humanidade será classificada de acordo com suas crenças e atos. O crente será vindicado, os descrentes condenados, os transgressores (se não forem perdoados) serão punidos de acordo com a gravidade de seus pecados.
Os judeus declaram o paraíso como sendo um direito inato do “povo escolhido”, os cristãos alegam “não serem perfeitos, apenas perdoados,” e os muçulmanos acreditam que tudo que morre em submissão ao Criador é elegível à redenção. Aqueles que seguiram a revelação e profeta de seu tempo serão bem sucedidos, enquanto aqueles que abandonaram a revelação e profeta de sua época o fizeram comprometendo suas almas.
De acordo com o Islã, os judeus crentes estavam baseados na verdade até rejeitarem os profetas que vieram depois (ou seja, João Batista e Jesus Cristo), seus ensinamentos e, no caso de Jesus, a revelação que ele transmitiu. Dessa forma, os judeus viveram em submissão a Deus não nos termos Dele, mas nos termos deles. Quando Deus enviou profetas ou revelação que eles não gostaram, eles escolheram permanecer na religião de seus antepassados, ao invés de na religião de Deus. Dessa forma, eles caíram em desobediência e descrença.
Da mesma forma, os seguidores de Jesus estavam baseados na verdade, até eles rejeitarem o profeta final (ou seja, Muhammad). Mais uma vez, os seguidores de Jesus se submeteram a Deus, mas apenas em seus termos. E isso não é tudo. Quando chamados a honrar a revelação final (ou seja, o Alcorão Sagrado) e o profeta que a transmitiu (ou seja, Muhammad), eles rejeitaram e caíram na mesma desobediência e descrença que os seus primos judeus.
De acordo com os muçulmanos, a religião da verdade foi sempre o Islã (ou seja, a submissão à vontade de Deus), porque é o que todos os profetas ensinaram. Entretanto, o refinamento do Islã é para ser encontrado na revelação final e nos ensinamentos do profeta final. Ao revelar a revelação final, Deus ab-rogou todas as religiões e revelações precedentes. Portanto, o único grupo que se submete à religião de Deus nos dias atuais são os muçulmanos. Aqueles que sabem do Islã e o rejeitam, serão condenados. Aqueles que sabem do Islã e voluntariamente deixam de lado a responsabilidade de estudar a religião, da mesma forma serão condenados. Entretanto, aqueles que morrem sem saber do Islã e nem voluntariamente evitam investigá-lo serão testados no Dia do Juízo, para provar o que eles teriam feito, se soubessem. E com base nisso, Deus os julgará.
Dessa forma, se podemos imaginar que existiram judeus que morreram sem ter conhecido os profetas que se seguiram, e cristãos que morreram ignorantes de Muhammad e do Alcorão Sagrado, eles não são condenados. Ao contrário, Deus os julgará de acordo com a sua submissão à revelação a qual eles foram expostos durante suas vidas, e testará sua fé e obediência. Assim, também, com aqueles que morreram ignorantes da revelação como um todo. Portanto, o ignorante que morre sinceramente buscando a religião da verdade tem esperança de salvação, embora o insincero não tenha tal esperança, mesmo se educado.